A cada quatro empresas criadas, uma delas fecha as portas antes de completar dois anos de vida.
Isso é o que mostra pesquisas realizadas pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).
E as razões para que isso ocorra são variadas. No entanto, uma das causas mais comuns é a falta de controle do fluxo de caixa.
Apesar de ser uma ferramenta básica, muitos empreendedores, especialmente os microempreendedores individuais (MEIs) não entendem como funciona ou não utilizam no seu dia a dia.
Como resultado, os reflexos negativos podem impactar diretamente na saúde financeira do negócio e prejudicar grande parte dos seus processos.
E para que isso não aconteça, dominar o fluxo de caixa é mais que essencial em um MEI, seja para o ramo de comércio, fábrica de catalisador para tinta, construtora, entre outros.
Pensando nisso, para que você entenda melhor sobre o fluxo de caixa e saiba como desenvolvê-lo em seu MEI, nós elaboramos este post para te explicar todos os detalhes do assunto. Não deixe de nos acompanhar nas próximas linhas! Vamos lá?
Afinal, o que é fluxo de caixa?
Basicamente, o fluxo de caixa é definido como uma ferramenta de controle financeiro. Ele tem como foco registrar todas as entradas e saídas de dinheiro que o MEI recebe e gasta.
Podemos citar, por exemplo, algum tipo de investimento que entra para o caixa, pagamento do funcionário, compras de SPDA para raio para a segurança do local, empréstimos, e por aí vai.
Ou seja, o fluxo de caixa se trata do registro de todas as contas que devem ser pagas e os pagamentos que devem ser recebidos.
Graças a esta ferramenta, um MEI tem a noção exata de quanto está gastando ou ganhando.
Assim, ela sabe qual a sua real situação diante do mercado e pode elaborar estratégias mais planejadas para se desenvolver.
Como fazer um fluxo de caixa sendo MEI?
Agora que você já sabe o que é o fluxo de caixa, vamos te ensinar como desenvolver essa ferramenta de maneira eficaz para seu MEI. Confira!
1- Divida as entradas e saídas
Em primeiro lugar, é necessário dividir todas as entradas de dinheiro como as saídas. Enquanto as entradas significam o crescimento de dinheiro em sua empresa (recebimento de valores), as saídas são as suas obrigações financeiras, ou seja, suas dívidas.
2- Seja o mais específico possível
Também é essencial ser o mais específico possível no momento de inserir as suas informações de fluxo de caixa.
Uma dica é criar padrões para nomear cada despesa ou entrada. Se você contratou uma empresa de descarte de eletrônicos, por exemplo, especifique e inclua categorias para essa atividade. Dessa forma, é mais simples de realizar o seu registro diário.
3- Analise os resultados
Por fim, também é essencial sempre analisar o fluxo de caixa para saber qual a real situação do MEI.
Além disso, fazer comparações do fluxo de caixa com períodos anteriores ou com outras empresas é importante para saber como está o seu posicionamento no mercado.
Agora que você já sabe o que é o fluxo de caixa e como desenvolvê-lo de maneira eficiente sendo MEI, adote essa ferramenta e tenha sucesso!
Esse artigo foi escrito por Rafaela Ricardo, Criadora de Conteúdo do Soluções Industriais.